INSÍGNIA E LEMA

INSÍGNIA E LEMA
CONQUISTANDO OS CORAÇÕES SE VENCE A LUTA

terça-feira, 26 de julho de 2016

FALECIMENTOS (IV)

Por informação colhida junto de um comum amigo, tomámos conhecimento do falecimento do Camarada Jerónimo Candeias, elemento integrante da nossa Companhia, com o posto de 2º Sargento, tendo sido promovido ainda a 1º Sargento no decurso da nossa Comissão em Angola, e, como profissional militar que era, atingiu o posto de Sargento-Mor, passando à situação de Reforma no Campo de Santa Margarida, quando exercia funções de assessoria do então Brigadeiro-Comandante do Campo (posto hoje substituído por Major-General), Campo Militar que nos foi familiar pois foi nele que efectuámos o então denominado I.A.O. - Instrução e Aperfeiçoamento Operacional e dele nos deslocámos para o navio Uíge.
Como habitualmente, foi-lhe por mim remetida a Convocatória para a nossa Confraternização de 2016, este ano em Évora, sua terra-natal, apesar de ter morada em Ponte de Sor, só que desta vez fi-lo não por carta-postal mas sim por mensagem directa do Facebook, ferramenta que agora utilizava assiduamente e com algum sentido de humor, pois socorria-se muito das postagens hilariantes do Yronicamente e do Vituku. Não obtive qualquer resposta, o que não estranhei porque ele frequentemente se encontrava ausente na Escócia, onde vive uma filha, e agora mais recentemente também na Irlanda por razões profissionais da sua Companheira.
Fui, todavia, surpreendido, em Évora, pela informação dum Camarada segundo a qual o Candeias se encontrava em Ponte do Sor e estaria doente. No fim desse dia rumei ao Algarve, juntamente com o Mineiro, e respectivas esposas, e só regressei a casa decorrida uma semana após um passeio pelo Alentejo (o seu Alentejo). Telefonei-lhe logo de imediato e atendeu-me um Candeias de voz um pouco diferente denotando alguma amargura. Perguntei-lhe: "que se passa contigo? Disseram-me que estás doente ...", mas ele foi lacónico na resposta e percebi que, subtilmente, demonstrava não querer aprofundar a questão. Respeitei essa opção, tentei animá-lo e disse-lhe "vais ver que vais recuperar e em breve estaremos a beber uns copos".
Todavia, há uns dias atrás, recebi um telefonema do Armindo Lopes comunicando o infausto acontecimento, pois soube-o através de um comum amigo de ambos. Entrei de imediato na sua página do Facebook e constatei a triste veracidade. Difundi logo de seguida a notícia pelos Camaradas cujo endereço electrónico possuo e telefonei ao "nosso" 1º Vilares (hoje Capitão na reforma) a dar-lhe a notícia.
Entretanto, após troca de mensagens e telefonemas com alguns Camaradas, fui mandatado para colocar no Mural do Facebook do Candeias uma homenagem da Companhia de Caçadores 2506.
Consequentemente, foi lá postado o seguinte:


Por mandato dos Camaradas da Companhia de Caçadores 2506 (incluindo o então 1ª Sargento Vilares, actualmente Capitão na situação de Reforma), Companhia a que pertenceste entre 1969 e 1971 - que serviu em Angola -, e com os quais conviveste posteriormente em várias Confraternizações anuais, fica aqui expressa a Homenagem de Camaradagem Militar perene, e, no lugar onde estiveres, saibas da estima e amizade que granjeaste. 
Descansa em Paz e ... ATÉ SEMPRE, CAMARADA !

Nota: Remeti, através do Messenger do Facebook, mensagem ao seu afilhado e a sua filha apresentando as condolências, em meu nome pessoal e em nome da nossa Companhia, e tentando indagar a data precisa do falecimento, mas, infelizmente, não obtive qualquer resposta.

Carlos Jorge Mota

segunda-feira, 18 de julho de 2016

CONFRATERNIZAÇÃO DA COMPANHIA-IRMÃ 2505

Em 25 de Junho passado realizou-se em Pombal, no "Manjar do Marquês", a Confraternização Anual da Companhia de Caçadores 2505, Companhia-Irmã do nosso Batalhão, sob os auspícios, já cristalizados, dos Camaradas João Merca e José Simões. A data habitual recai no mês Maio, todavia, este ano, por razões decorrentes da pretensão de vinda dum Camarada que vive no Estrangeiro e que nunca tinha marcado presença em Confraternizações, mas que em Maio não tinha disponibilidade de deslocação, foi feita alteração da Agenda habitual, o que redundou num número relativamente baixo de inscrições, segundo os responsáveis organizativos, talvez pelo preenchimento de compromissos de vária ordem para o mês de Junho por parte dos Camaradas ausentes e tradicionalmente convivas. 
Atendendo a que o João Merca tinha estado connosco em Évora na nossa Confraternização de 2016, representando a Companhia-Irmã 2505, achou-se por bem retribuir essa especial atenção. Foram dirigidos convites a alguns Camaradas da nossa Companhia para esse desiderato, mas só o Francisco Freitas teve disponibilidade para me acompanhar. Vai daí, e previamente combinado com o Merca, deslocámo-nos de Comboio para Pombal tendo o Merca, após um telefonema à chegada à Estação, procedido ao nosso transbordo para o Restaurante. Bilhete de Ida e Volta adquirido, todavia, no regresso ao Porto, prescindimos do Comboio e apanhámos boleia do Domingos Cardoso, tradicional frequentador das nossas Confraternizações, o que nos permitiu, no seu regresso à Póvoa de Varzim, deixar-nos em Vila Nova de Gaia ainda a tempo de podermos ver o Jogo do Campeonato Europeu de Futebol em que Portugal saiu vitorioso. Para além da razão apontada, mais duas se tinha em mente: rever velhos Camaradas e fazer um reconhecimento ao local onde em 2017 ocorrerá a nossa Confraternização.
De Ranger para Ranger, foi entregue pelo Freitas, em nome da nossa Companhia, uma simbólica recordação (Porta-Chaves, sobras duma nossa Confraternização anterior) à Companhia-Irmã, na pessoa do Merca.
Seguidamente o Merca fez uma alusão às razões da escrita do Livro FARDA OU FARDO? por parte da minha pessoa, comunicando que ele teve a sua génese numa conversa entre nós os dois em que eu citei que tinha presenciado um "fuzilamento" dum Soldado dos Dragões, no Luso. Ele, pretendendo a postagem no Blogue da sua Companhia desta narração, instou-me a contá-la, só que eu retorqui, nesse momento, que o facto tinha ocorrido já quase no fim da Comissão e seria saltar no tempo. Assim, sugeri, e ele anuiu, eu elaborar peças soltas, mas cronológicas, que iria remetendo para postagem no Blogue. Quando ia na quinta narração, o Merca sugeriu então que eu teria que escrever um livro. pois ele representaria não só o meu trajecto mas também, simultâneamente, o de todos os Camaradas da C. Caç. 2506, para além de se poder tornar numa peça histórica no futuro, e que eu tinha jeito para a escrita.  Disse-lhe que nunca me passou pela cabeça tal intenção, mas ... começou aí a germinação ... 
Alguns Camaradas fizeram a aquisição do FARDA OU FARDO? pois o Merca havia-me aconselhado previamente a levar alguns exemplares.
Boa camaradagem e óptima refeição, mas, após se partir o Bolo, todo o pessoal abalou ... porque o Futebol a isso clamava.











Carlos Jorge Mota